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O encontro funciona também como um espaço de debate e avaliação da trajetória do MPP. “Fizemos uma discussão sobre o que o movimento alcançou de bom nesse tempo e o que ainda precisa ser alcançado”, explica a pescadora Celia Farias, uma das coordenadoras nacionais do MPP. Celia avalia positivamente o encontro. “Conseguimos fazer um momento cultural apresentando a nossa história e conseguimos discutir sobre os nossos direitos e a campanha do Território”, analisa.
Os temas da identidade e da conquista do Território Pesqueiro apresentados no encontro do Rio Grande do Norte, têm feito parte das discussões do MPP desde a sua origem. As constantes ameaças que as populações tradicionais têm sofrido, devido ao surgimento de grandes empreendimentos que colocam em risco a permanência e sobrevivência dessas populações também entram em discussão na Assembleia Nacional que será realizada entre os dias 23 e 26 de agosto, na comunidade de Batoque, em Aquiraz, no Ceará, tendo como tema “Pesca Artesanal: Identidade, Cultura, Soberania e Resistência - Poder para o nosso povo…” e o lema “Resistir, garantir e continuar. A biodiversidade queremos preservar...”.
As Assembleias estaduais do MPP, que acontecem desde o ano passado, servem como preparação para a Assembleia Nacional que tem a expectativa de reunir 1000 pescadores e pescadoras de todo o Brasil. “Acredito que a Assembleia Nacional vai ser importante para a troca de informações de pescadores e pescadoras de todo o país. Vamos compartilhar as dificuldades e o que precisamos melhorar”, acredita Celia. Ela também pensa que será a oportunidade de apontar novos rumos. “O encontro vai passar uma lição de vida e trazer novidades para a pesca artesanal”, diz confiante.
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