Por assessoria de comunicação do CPP Nacional
Pescadoras e
pescadores do estado do Amapá receberam, pela primeira vez, a oficina sobre
Território Pesqueiro, uma ação que faz parte da Campanha Nacional pela
Regularização do Território das Comunidades Tradicionais Pesqueiras.
Durante todo o
último dia 19, representantes das comunidades pesqueiras de Bailique, Franquinho, Paraiso,
Buritizal, Marinheiro de Fora, Igarapé do Meio e Progresso, reunidos no Arquipélago
do Bailique/Macapá, debateram a Campanha e discutiram o projeto de lei proposto
pela iniciativa. A oficina foi facilitada pelas integrantes do Movimento de
Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP), Marizelha Lopes e Josana
Pinto, pela agente do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Sueli Martins, e
pelo advogado Marcos Brandão.
“A receptividade dos pescadores e das lideranças locais
diante da campanha foi muito positiva e percebemos interesse e compromisso de
engajar-se na luta pela conquista do território pesqueiro”, comentou a agente
do CPP, Sueli Martins.
A oficina também foi um espaço para reforçar a identidade
das comunidades tradicionais pesqueiras e provar a sintonia entre cada
comunidade espalhada pelo Brasil. “A identidade do pescador é marcada pela
autonomia, profissão passada de um pescador para o outro. É uma comunidade
coletiva o que as diferencia das comunidades urbanas”, comentaram os
participantes.
Durante a oficina também surgiram dúvidas sobre pontos que
vêm interferindo nos direitos dos pescadores e das pescadoras artesanais, como
as medidas provisórias 664 e 665 e os decretos 8424 e 8425 que, justamente, desconsidera
o modo de ser das comunidades pesqueiras.
Os conflitos que se
repetem
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitHkQuKEYF_isUGoEKwSUsej3pHyDOl4445AM2AmD3dqWO1V3EjeJD0RZkCPOWhAwTUQyLmFGMLI2VZSazSRNYYdK9qmUsKJnWhSMjVfsnyOusr8bibsuccq1HhpwTe9d0iCTG5zyz4j0/s320/unnamed+%25284%2529.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário