Nós, do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), reafirmamos que água é um direito humano e não é mercadoria para ser mercantilizada e privatizada. Continuamos por meio dos nossos territórios a impulsionar lutas e resistências em defesa do direito humano à água enquanto bem comum dos povos.
Denunciamos a expansão do capital aquícola pela via do agrohidronegócio, que tem privatizado as terras públicas e expulsado comunidades tradicionais pesqueiras de seus territórios de trabalho e vida. Esse modelo tem gerado diversos impactos destrutivos às nossas comunidades como a insegurança alimentar e territorial.
Seguimos hoje no balanço das águas da resistência com os pescadores e pecadoras artesanais e quilombolas, que se manifestam contra a implementação de um mega projetos da Bahia Terminais, na Baía de Aratu, por exemplo.
O MPP assume a defesa intransigente em defesa da água como bem comum enquanto parte significativa do Projeto Popular para a Pesca Artesanal que vem sendo construindo na resistência de cada comunidade tradicional pesqueira.
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