Por assessoria de comunicação do CPP Nacional
Cerca de 200 pescadoras de diversos estados do Brasil seguem para a Marcha Das Margaridas, que acontece nos dias 11 e 12 de agosto em Brasília, para denunciar a arbitrariedade do decreto 8425. O decreto nega a essas mulheres o direito a auto se identificarem como pescadoras, e sem identidade, direitos são negados; nesse caso, o acesso ao Registro Geral da Pesca (RGP) que assegura direitos trabalhistas e previdenciários para as trabalhadoras e trabalhadores do mundo da pesca.
“Nós vamos participar da Marcha para mostrar nossa insatisfação. Nossa união com outras mulheres na Marcha é o que vai fortalecer nossa luta. A Marcha significa a união de nossas forças”, comentou a pescadora de Óbidos/Pará, Josana Ferrão. A caravana das mulheres pescadoras é uma mobilização da Articulação Nacional das Pescadoras, do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP) e da Comissão Nacional de Fortalecimento da RESEX Marinhas e Costeiras (CONFREM).
Sobre a Marcha das Margaridas*
A Marcha das Margaridas é uma
mobilização de mulheres trabalhadoras rurais inspirada na líder sindical
paraibana Margarida Maria Alves, assassinada em agosto de 1983 por seu trabalho
na defesa dos trabalhadores e dos direitos humanos. Desde 2000, milhares de
margaridas de todo o país se reúnem em Brasília em agosto e tomam a Esplanada
dos Ministérios para reivindicar políticas públicas para as mulheres do campo e
da floresta. As margaridas marcharam em 2000, 2003, 2007 e 2011. Em 2015, elas
voltam às ruas de Brasília.
*Fonte: site da EBC
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